domingo, 31 de agosto de 2008

Fair Trade - Comércio Justo

O programa Cidades e Soluções da Globo News, apresentado hoje, discutiu o tema Fair Trade - Comércio Justo.
Segundo o Consenso global da IFAT: “Comércio justo consiste em uma parceria comercial, baseada em diálogo, transparência e respeito, que busca maior eqüidade no comércio internacional. Ele contribui para o desenvolvimento sustentável através do oferecimento a produtores marginalizados de melhores condições de troca e maiores garantias de seus direitos.”
(Conferência anual da IFAT, Arusha, Tanzânia, junho 2001).
Ainda, pela Conferência WTO em Cancun, México, 2003, os Governos deverão ativamente incentivar a adoção de critérios de fair trade nas políticas de licitações públicas no nível nacional, regional e local governamental e nas agências internacionais. ...” .
Desta forma, se crescerem os recursos das políticas públicas em torno desse movimento, ele poderá prosperar em larga escala . Mas resta saber se os entes públicos reconhecem a importância e a validade desse modelo de ação em busca de uma melhor qualidade de vida. E para que isso ocorra é importante o desenvolvimento de empreendimentos econômicos visando a organizar a comercialização de produtos e serviços orientados ao comércio justo.

sábado, 23 de agosto de 2008

Água ....... um importante diferenciador

É muito importante a implementação de projetos para os próximos anos voltados à sustentabilidade do meio ambiente, realçando o papel da proteção dos recursos hídricos. Estudos indicam graves previsões de que a demanda de água irá exceder o abastecimento em curto prazo. Neste contexto deve ser enfatizada a participação em fóruns designados para a discussão na área da produção e tratamento de água pelos diversos setores da sociedade.

A água considerada de qualidade é um recurso escasso e essa escassez tem um custo econômico. Para tal, empresas e consumidores residencias tem que ser cada vez mais eficiente no uso do bem escasso que é a água.

Alguns dos riscos mais importantes que as águas podem sofrer estão relacionados com os fenomenos de poluição. Em termos de cuidados com a água sabemos que as cidades quando tratam seus lixos eliminam focos de poluição sobre os aquíferos e os recursos de água.

Assim, o grande desafio é o de ser mais eficiente na gestão dos recursos hídricos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O impacto das aquisições de bens e serviços no setor público

Com a Agenda Política da União Européia, o setor público europeu está priorizando as compras sustentáveis de forma a atender políticas ambientais e sociais. Os benefícios das compras sustentáveis são muito significativos.
As compras sustentáveis não só beneficiam o ambiente, mas permite também, ao poder público, a aquisição de serviços mais eficientes. Vejamos alguns dos benefícios alcançados: maior eficiência e níveis de sustentabilidade mais elevados pelo mesmo custo; maior competência e capacidade para inovar; maior credibilidade junto à sociedade civil e empresária; e maior cumprimento da legislação ambiental.
No Brasil, todas as entidades do governo têm a responsabilidade de, por um lado, comprar ao menor preço e por outro, ter em consideração os impactos globais dos seus bens e serviços adquiridos e gerir esses impactos eficazmente. Hoje, já deveria ser obrigatória a adoção de critérios de eficiência ambiental nos serviços contratados ou produtos adquiridos.
Precisamos ter em mente que, para a compra de um produto é necessário pensar no modo de produção, no consumo de energia ou água associado à sua utilização e no custo associado ao seu tempo de vida. Por exemplo, com relação à construção de um edifício, estima-se que 70% dos custos energéticos durante a sua vida útil são determinados na sua concepção. Por meio de um planejamento efetivo, é possível reduzir significativamente os custos de manutenção e utilização, escolhendo os produtos e materiais adequados.
Assim, a aplicação de critérios voltados à eficiência ambiental nos serviços contratados ou produtos adquiridos pelos órgãos públicos significa ter em consideração o ciclo de vida do produto: o modo de produção, o consumo de recursos para a sua utilização, a sua toxicidade, assim como a deposição no final do tempo de vida útil.

Administrando a água, como se fosse importante

Este não é um livro fácil porque organizadores e autores são acadêmicos, estudiosos e especialistas. Mas, mesmo sendo um pouco árido - de tantos números que apresenta -, ele nos surpreende seguidamente pelos conhecimentos úteis que reúne. Em tempos difíceis, como estes e os que nos reserva o futuro próximo, se configura um companheiro precioso

"No Brasil, assim como no mundo, 85% da água consumida vai para a agricultura, quase sempre a bordo de sistemas de irrigação ultrapassados, que aspergem bem mais do que seria recomendável. A indústria utiliza 10% e o uso doméstico demanda 5%. Os dados estão no capítulo "Economia da Água", do próprio Ladislau Dowbor. Diz ele: "O problema essencial é que a água que utilizamos recolhe os defensivos químicos da agricultura moderna, os resíduos industriais e os esgotos domésticos e se mistura às reservas existentes, gerando um efeito multiplicador de poluição de uma massa de água incomparavelmente superior ao volume de consumo". Quando o professor começa a falar dos dejetos, é melhor sentar e respirar fundo - mas não muito: "O ser humano produz, diariamente, nas cidades do mundo, mais de 2 milhões de toneladas de excrementos, dos quais 98% vão para os rios, sem tratamento"."

Vale a pena ler o livro. São informações importantes e que não damos a devida atenção.